Desde 2015, quando a pesquisa foi adaptada a indicadores nacionais, o Ceará figura no topo do ranking de crianças com menos de cinco anos com obesidade. A nutricionista materno-infantil Mayara Ximenes explica que o desequilíbrio alimentar nesta faixa etária tem consequências duradouras: “doenças crônicas como diabetes, hipertensão, gordura no fígado, aumento dos níveis de colesterol e triglicerídios, cáries, transtornos alimentares, ansiedade, deficiências nutricionais”, lista.
Origem do problema
As deficiências no cenário nutricional infantil começam, muitas vezes, na gestação e passam pela amamentação, explica Ximenes. “Às vezes a mãe não faz amamentação exclusiva, como orientado, e introduz alimentação precoce, estimulando o consumo de alimentos que não são para a faixa etária”, detalha.
“Quando há um excesso de produtos industrializados, ricos em gorduras, açúcares, sódio e pobres em fibras, vitaminas e minerais, diante de uma rotina familiar que não tem base de frutas e verduras, fica muito complicado”. A nutricionista atende pacientes tanto pela rede privada como pelo SUS e percebe que a questão financeira tem interferência neste processo.
Fonte: Diário do nordeste.
0 comentários:
Postar um comentário