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sexta-feira, 28 de agosto de 2020


Um peruano investigado por tráfico internacional de drogas e outros quatro chefes de uma organização criminosa estão entre os presos na operação "Aditum 3", deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (27) no Ceará. Cerca de 300 mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em 33 municípios do Estado. Durante as ações, que contam com a atuação de 350 agentes, a polícia apreendeu drogas e armas de fogo.

De acordo com Polícia Civil, um dos detidos é apontado como responsável por guardar as armas de fogo que abasteciam o grupo criminoso. A polícia afirma que o peruano e o outro homem fazem parte dos 41 alvos da operação que estavam em liberdade.

Conforme a polícia, além dessas prisões, também foram cumpridas 102 decisões judiciais no interior do sistema prisional cearense. Entre os recolhidos, 25 homens são suspeitos de ocupar chefias na organização. As equipes seguem nas ruas com o objetivo de cumprir os outros mandados em abertos.



Pelo menos 12 criminosos foram presos na capital até as 7h52. Os presos foram encaminhados ao Complexo de Delegacias Especializadas (Code). Conforme a polícia, os alvos respondem por crimes como tráficos de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa no Ceará.

Já em Iguatu, no interior do Estado, foram cumpridos três mandados, que resultaram em duas prisões e também apreensões de armas e drogas. Os detidos foram levados para a Delegacia Regional do município.

Conforme o delegado Fernando Menezes, diretor do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil, a operação dá continuidade as investigações que tiveram início há dois anos, sobre a atuação da organização criminosa. "Cada fase é uma nova apreensão de materiais, que vão ser utilizados para novas investigações ou complementação de investigações anteriores e, naturalmente, desbaratar toda atuação do crime organizado no Estado", afirma.

Segundo Fernando, durante os cumprimentos em Fortaleza a polícia apreendeu drogas, armas e aparelhos celulares, que serão encaminhados à Perícia Forense, para a extração de dados que irão auxiliar o trabalho dos agentes. "Esses dados já foram devidamente autorizado pelo Poder Judiciário, essa extração e, a partir daí, desencadearemos novas operações", disse.

A "Operação Aditum" é realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com o coordenação do Departamento Técnico Operacional (DTO).

Também participam da ação policiais civis dos departamentos de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), de Recuperação de Ativos (DRA), além dos departamentos de Polícia Judiciária da Capital (DPJC), Metropolitana (DPJM), do Interior Sul (DPJI-Sul), do Interior Norte (DPJI- Norte), de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).

Por: G1.

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