Prefeitura no Ceará interdita hospital com obras paradas e abrirá ala para Covid-19 ~ TribunaIguatu.com

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Prefeitura no Ceará interdita hospital com obras paradas e abrirá ala para Covid-19

Itapipoca – Wikipédia, a enciclopédia livre

Unidade, pronta desde 2014, nunca funcionou; previsão de abertura é até fim do mês de maio.

Diante dos casos crescentes do coronavírus, a Prefeitura de Itapipoca, a 130 Km de Fortaleza, declarou “estado de perigo público iminente na rede hospitalar” e decretou, na sexta-feira (22), a “imediata intervenção, na forma restritiva, na modalidade requisição administrativa” do prédio e das instalações físicas do Hospital Regional da cidade, por parte do Poder Público Municipal. Agora, o Município vai assumir o equipamento para que a unidade possa receber pacientes com a Covid-19.
As obras do equipamento foram concluídas em 2014, contudo, até hoje não abriu as portas para população. Dessa forma, caberá à Secretaria Municipal de Saúde a gestão interventora durante o período de sua vigência, e as despesas decorrentes da execução do decreto “correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, que serão suplementadas, se insuficientes”. Além disso, a Pasta prevê que, até o dia 30 de maio, o hospital abra para atendimento do público da região norte do Ceará.
Com 693 casos confirmados e 36 óbitos pela Covid-19 registrados até a manhã deste sábado (23), o município enfrenta o desafio estrutural para dar conta da demanda de pacientes acometidos pelo novo coronavírus.
Com a pandemia, a Prefeitura, Fundação e Governo do Estado firmaram uma parceria recentemente com o objetivo de abrir as portas da unidade de saúde com uma ala dedicada a pacientes da Covid-19. Nesta sexta, com as as burocracias envolvidas no processo, o município de Itapipoca publicou um decreto de intervenção, o qual deixa explícito que o documento “impõe restrições e condições ao uso da propriedade, sem retirá-la de seu proprietário”.
A Secretaria da Saúde do Estado informou, em nota, que apoia com a aquisição dos equipamentos. “Isso ocorre de acordo com a necessidade do município e disponibilidade de estoque”, explica.
Fonte: G1-CE.

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